Quem sou eu e o que é a Bússola?

Meu nome é Gustavo Monteiro Galvão, e sou empreendedor e publicitário, com larga experiência nas áreas de gestão, marketing e vendas tendo atuado por mais de 20 anos em diversas empresas dos mais variados portes e segmentos. Amo o empreendedorismo e acredito fortemente que ele é a única solução viável para uma sociedade mais justa, sustentável e plena, e trabalho todos os dias para desenvolver isso.

Eu não sei muito bem explicar como isso aconteceu, mas o empreendedorismo sempre esteve presente na minha vida. Lembro que ainda muito novo (eu devia ter uns 10 anos no máximo) eu ganhava revistas em quadrinhos da banca de jornais onde meu avô trabalhava, e depois de ler as histórias colocava-as à venda em uma banquinha montada com minha mesa de botão em frente da vila onde eu morava para conseguir dinheiro e comprar novas revistinhas. A veia empreendedora já havia começado a pulsar dentro de mim, muito antes de eu saber sequer o que era isso.

Como eu sempre fui um aluno de mediano para ruim na escola, estudar para mim sempre foi um terror, tendo passado raspando por vários anos, na base da pressão dos meus pais, do medo de decepcioná-los e do estudo nas vésperas das provas. Até que no 1º ano do 2º grau, não deu mais para passar raspando e o inevitável aconteceu: eu fui reprovado. Essa foi a minha primeira grande queda, e com ela eu começava a entender como a gente aprende com os tombos na vida.  

Depois disso, minha relação com o estudo e com o aprendizado nunca mais foi a mesma. Decidi que não iria mais tentar aprender coisas inúteis como a imensa maioria das coisas que eu havia estudado até ali e ingressei para fazer o 2º grau na Escola Técnica de Comunicação onde em paralelo às matérias tradicionais como matemática, química e física estudei matérias técnicas relativas à área de publicidade como marketing, direção de arte, atendimento, mídia, etc… Pela primeira vez na vida, eu sentia que estudar e aprender algo fazia sentido para mim!   

A partir daí, foi uma avalanche de conhecimento e aprendizado durante o período da universidade onde cursei Propaganda & Marketing, durante o MBA de Planejamento Estratégico, e em um monte de livros, cursos e atividades extras que eu fiz. Mas o melhor foi aprender nas empresas onde eu estagiei e trabalhei, tendo a sorte de ter tido chefes incríveis que me ensinaram muito, e chefes terríveis que também me ajudaram a crescer na dificuldade e me ensinaram como eu não deveria fazer.

Depois de estagiar e trabalhar em várias empresas como a BR Distribuidora, Editora Abril, Telemar e Petróleo Ipiranga por mais de 8 anos, eu ainda sentia que faltava alguma coisa na minha vida. Trabalhar o resto da vida plantando e semeando o sonho dos outros, definitivamente não fazia sentido para mim. Lembrava sempre daquela célebre frase do Clube da Luta:

Foi nesse momento, que aos 24 anos a minha grande oportunidade apareceu: fui convidado por um grande amigo para sermos sócios em uma empresa que ele estaria começando. Pedi demissão do meu emprego, coloquei minhas coisas na mala e me mudei para uma cidade de 60.000 habitantes no interior de Minas Gerais para viver o meu sonho! É claro que daria certo! Só que não! E esse é o primeiro aprendizado que eu compartilho sobre o empreendedorismo: “NADA TE PREPARA PARA ISSO! É DIFERENTE DE TUDO QUE VOCÊ ESTUDOU, PENSOU OU PLANEJOU!”. Posso dizer que nesses mais de 10 anos de empreendedorismo eu já passei pela montanha russa mais louca da minha vida, tendo uma infinidade de experiências boas e grandes vitórias, mas também praticamente tudo do pior que um empreendedor pode passar.

Começamos a empresa do zero, crescemos exponencialmente, inovamos em quase todos os aspectos, reinventamos um modelo de negócios e chegamos a ser a melhor empresa do estado no nosso segmento e uma das 5 melhores do Brasil. Nos tornamos referência no nosso segmento e demos consultoria para outras empresas para que elas aprendessem o nosso modelo de negócios. Nosso faturamento chegou a quase 4 milhões de reais anuais e tínhamos mais de 50 funcionários no nosso quadro ativo, fora os terceirizados, representantes e consultores que tínhamos em diversas cidades de Minas Gerais.

Era uma insanidade total, uma loucura! E todo mês, apesar do altíssimo faturamento, os nossos custos também cresciam vertiginosamente e lutávamos para fechar as contas, pagar todo mundo e sobrar algum dinheiro, só que quase sempre isso não era possível. A pressão era enorme, eu sentia que precisava matar um leão por dia, e às vezes eles vinham em companhia de mais uns 2 ou 3 leões.

A empresa era gerida na base do coração, da garra, do “vamo que vamo”, mas a gente tinha muitos erros básicos como uma gestão financeira baseada nos conceitos errados para uma pequena empresa, uma estratégia de marketing muito ancorada em preços baixos e o fato de nunca termos sentado para desenvolver um planejamento estratégico decente em todos esses anos (a nossa desculpa era sempre que não tínhamos tempo para isso!!!). 

Mas assim como na época do colégio, chega a hora onde não dá mais para passar raspando, e foi então que todos os erros do mais básicos ao mais complexo cobraram o seu preço, e o furacão do grande faturamento com baixa lucratividade nos engoliu. Foram 4 empresas e várias filiais em diversas cidades diferentes que quebraram ao mesmo tempo, deixando vários funcionários e nós, os sócios sem saber o que seria de nós no dia seguinte.

Quando eu pude abrir os olhos, eu já havia ido à total falência, e estava voltando para a casa da minha mãe com menos de R$ 200,00 no bolso, devendo para vários bancos e fornecedores, pensando em como eu havia chegado àquele ponto. O sentimento quando a sua empresa quebra é similar ao do luto que sentimos com a morte de um ente querido. Você sente um vazio absurdo, tenta entender o que aconteceu e lamenta os anos que “perdeu” nessa aventura que acabou não dando certo. A sensação é que tudo perde a cor, sua vida passa a ser vivida em preto e branco…   

Desde então, eu precisei recomeçar do zero e fui estudar tudo que era possível para entender o que aconteceu comigo e em paralelo fui trabalhar para me reerguer e conheci diversas pequenas empresas dos mais diversos segmentos, que cometiam muitos dos erros que eu já havia cometido e infelizmente a maioria delas também estava fadada a acabar como eu.

O pequeno empresário simplesmente está afogado num mar de lama até o pescoço, lutando para sobreviver, vivendo uma vida maluca, sendo sempre o lado mais frágil do cabo de guerra com o governo, fornecedores, funcionários e clientes, sem saber se a conta vai fechar, se a sua empresa vai estar ali amanhã, se você vai tomar uma multa do governo, se um funcionário vai te colocar na justiça, se um cliente vai reclamar no procon, etc….

Mas o que faz a gente continuar numa situação dessas durante tanto tempo, podendo chegar a falência, ou pior a um enfarto? A resposta é tão óbvia quanto clara: Amor, Paixão e um enorme desejo de fazer algo maior, deixar um legado. A gente se apaixona pela empresa, pelos funcionários, pelas lojas, pelos clientes e quando você vê aquele é o único lugar que você gostaria de estar na vida!!! Só que essa paixão não pode te dar prejuízo, senão ela te leva para o buraco, e tudo mais que está em sua volta. E eu sei bem do que eu estou falando, porque eu voltei recentemente desse buraco. E acredite, você não vai querer estar lá.

E foi exatamente pensando nisso que eu criei a Bússola Consultoria de Resultados, uma startup que tem como propósito guiar pequenos empresários para transformarem a sua paixão em resultados, lucratividade e uma vida mais feliz e plena. Nossa visão é: “Fazer com que as pequenas empresas tenham vida longa, sendo sustentáveis, com visão de crescimento e independente dos seus sócios”

Todos os meus quase 20 anos de percalços e aprendizados como empreendedor se juntaram a muito estudo que vai desde os novos desafios do marketing atual até uma gestão financeira eficaz para PMEs, passando por gestão estratégica, antropologia, psicologia, economia comportamental e uma infinidade de outras referências que usei como base para criar os métodos que usamos atualmente nos nossos projetos.

A bússola existe para que pequenos empresários não cometam os mesmos erros que eu cometi, para que sejam ajudados na difícil tarefa de construir e desenvolver uma pequena empresa e todas as suas particularidades, mas principalmente é para que eles não passem pelo pesadelo de perder tudo e chegar à falência, como eu cheguei.

É para que possam desenvolver a sua empresa para terem maior segurança financeira, ter de forma muito clara os objetivos que querem conquistar e principalmente para se orgulharem de tudo que fizeram até aqui e se prepararem para que a empresa se torne grande, sustentável a longo prazo e independente do seu dono.

Se o que você quer para a sua empresa é isso, a Bússola é para você.